Zircônia monolítica ou dissilicato de lítio: qual o melhor material para prótese dentária?
A resposta é simples: valem as duas, mas depende do caso. Tanto a zircônia como o dissilicato de lítio são excelentes materiais para a confecção de prótese dentária. E mais, com qualquer um deles é possível produzir a peça dentro de um processo totalmente digital. Esse fluxo digital começa a partir tanto da moldagem tradicional como de um escaneamento
A zircônia monolítica dental possui resistência mecânica elevada, portanto é indicada para dentes posteriores e em casos de prótese fixa, principalmente. Sua resistência mecânica média é de 780 Mpa. Esse material também apresenta um resultado estético muito bom, lembrando que a questão da translucidez da prótese de zircônia também deve levar em conta as influências do substrato do dente e do cimento usado para a adesão.
O dissilicato de lítio, que muitos profissionais conhecem como EMax (na verdade essa é uma das marcas disponíveis no mercado de materiais para prótese dentária), também oferece excelente resistência mecânica – seu valor médio é de 480 Mpa. É indicado para coroas unitárias anteriores e posteriores, inlay/onlay/overlay/vonlay e facetas. Mas recomenda-se que não seja usado para próteses fixas posteriores e anteriores de até três elementos com até um pôntico (ancoragem da prótese nos dentes vizinhos, como se fosse uma ponte). O estresse causado pela mastigação pode quebrar próteses posteriores maiores. As possibilidades de acabamento estético do dissilicato de lítio são grandes, já que possui uma lista extensa de tonalidades.
De maneira esquemática, se fizermos um duelo entre a zircônia e o dissilicato de lítio, concluímos que os dois são alternativas de qualidade. Ambos possuem boa longevidade e absorção de pigmento semelhante. De forma resumida, as diferenças principais são:
- A zircônia possui uma resistência mecânica um pouco maior, comparada ao dissilicato de lítio. Por isso, é melhor usá-la em próteses posteriores.
- Como há mais possibilidades de acabamento estético com o dissilicato de lítio, ele é mais usado em próteses anteriores do que a zircônia.
- A cimentação evoluiu bastante, então a ideia que se tinha da má adesão da zircônia não vale mais. Já existem cimentos que tornam muito boa sua fixação, apesar de a do dissilicato de lítio ser melhor.
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As facetas dentárias têm se destacado como uma solução estética e funcional para diversos problemas dentários, proporcionando aos pacientes sorrisos mais harmônicos e confiantes.
Provavelmente este tratamento tem se destacado como pedido dos pacientes em seu consultório, não é verdade? Mas você sabe como é realizado o processo de criação das facetas nos laboratórios?
É no laboratório de próteses que as matérias primas ganham vida e são estruturadas de forma meticulosa e cuidadosa, para que cheguem em perfeito estado em seu consultório.
Neste artigo, exploraremos o processo de criação, a adaptação a diferentes casos, as considerações de preço e paciente, e iremos desvendar, de uma vez por todas, se o manuseio desse recurso é realmente desafiador. Vamos lá?